Nome(s) popular(es):

Ora-pro-nóbis, Ora-pro-nóbis, Pereskia, Groselheira das Antilhas, Groselha da Maérica, Lobrobó, Trepadeira-limão, Carne-de-pobre.

Parte da planta com propriedade medicinal (droga vegetal):

Folhas.

Usos medicinais baseados na tradição ancestral (Etnofarmacologia):

Planta indicada para o consumo com boa fonte de vitaminas, minerais e grande quantidade de proteínas, conseguindo assim auxiliar suplementação nutricional. Ela também contém antioxidantes que auxiliam na prevenção de doenças crônicas. É utilizada também em processos inflamatórios, como emoliente no caso de recuperação de pele em queimaduras, na cicatrização de úlceras e na redução do colesterol e diabetes. Além disso, apresenta um potencial antinociceptivo.

Indicações de uso embasado em evidência científica:

Os esteroides β-sitosterol e estigmasterol foram identificados em P. aculeata. Estes fitoesteróis e seus derivados exercem efeitos protetores contra algumas doenças crônicas, como arteriosclerose, câncer, úlcera e inflamações. Uma mistura de fitoesteróis encontrados na dieta inibe o crescimento de células cancerígenas e reduz o tamanho dos tumores e a incidência de câncer de cólon, mama e próstata induzidos por agentes carcinógenos específicos. Além disso, esses esteroides, principalmente o β-sitosterol, inibem a proliferação celular e induzem a apoptose em linhagem de células de câncer de fígado, próstata, mama e de cólon, assim Ora pro nobis pode ser coadjuvante no tratamento e prevenção de canceres.

Substâncias responsáveis pela ação terapêutica da espécie:

Esteroides β-sitosterol e estigmasterol.

 

Precauções e advertências:

Não existem relatos científicos quanto a sua utilização ser fonte de toxicidade. E não há contraindicações conhecidas ou descritas. Uso contraindicado para pessoas que apresentam hipersensibilidade aos componentes da formulação. O uso é contraindicado durante a gestação, lactação e para menores de 12 anos.

Referências e sugestão de leitura para aprofundamento:

1. ANVISA. Farmacopeia brasileira 6a edição – Volume II – Monografias, Plantas Medicinais. Disponível em: <https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/farmacopeia/farmacopeia-brasileira/6a-edicao-volume-2>. Acesso em: 23 ago. 2022.
2. ANVISA. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira. Disponível em: <https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/farmacopeia/formulario-fitoterapico/2022-fffb2-versao-13-mai-2022.pdf>. Acesso em: 23 ago. 2022.
3. SIMÕES, C. M. O.; SCHENKEL, E. P.; GRACE G.; MELLO, J. C. P.; MENTZ, L. A.; PETROVICK, P. R. Farmacognosia: Da planta ao medicamento. Florianópolis-SC: Editora UFRGS, 2019.

Pular para o conteúdo