Nome(s) popular(es):

Erva Cidreira.

Parte da planta com propriedade medicinal (droga vegetal):

A droga vegetal consiste de folhas secas de Melissa officinalis L.

Usos medicinais baseados na tradição ancestral (Etnofarmacologia):

Comum aos óleos voláteis é a ação sobre os quimiorreceptores responsáveis pelo olfato e sensação de sabor. Por esse motivo, os óleos voláteis são utilizados como corretivos de odor e sabor na produção de medicamentos.

Indicações de uso embasado em evidência científica:

Como auxiliar no alívio da ansiedade e insônia leves. Como auxiliar no tratamento sintomático de queixas gastrintestinais leves; tais como distensão abdominal e flatulência.

Substâncias responsáveis pela ação terapêutica da espécie:

Para o óleo volátil de melissa foram descritas atividades sedativas, carminativas e espasmolíticas. Tanto o óleo quanto o extrato aquoso apresentam atividade antioxidante. Preparações extemporâneas à base de melissa são usadas no tratamento de distúrbios do sono e em distúrbios funcionais do trato gastrointestinal.

Precauções e advertências:

Uso contraindicado para pessoas que apresentam hipersensibilidade aos componentes da formulação. O uso é contraindicado durante a gestação, lactação e para menores de 12 anos, devido à falta de dados adequados que comprovem a segurança nessas situações. O uso da tintura é especialmente contraindicado a gestantes, lactantes, alcoolistas, menores de 18 anos e diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se persistirem os sintomas por tempo maior que duas semanas de uso do fitoterápico ou se houver agravamento do quadro clínico, um profissional da saúde deverá ser consultado. Esse fitoterápico pode comprometer a capacidade de conduzir e utilizar máquinas, portanto as pessoas em uso deste produto não devem dirigir ou operar máquinas. Não deve ser utilizado nos casos de hipotireoidismo e utilizar cuidadosamente em pessoas com hipotensão arterial. É contraindicado em pessoas com glaucoma e hiperplasia benigna de próstata. Pode aumentar o efeito hipnótico do pentobarbital e hexobarbital.

Referências e sugestão de leitura para aprofundamento:

1. ANVISA. Farmacopeia brasileira 6a edição – Volume II – Monografias, Plantas Medicinais. Disponível em: <https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/farmacopeia/farmacopeia-brasileira/6a-edicao-volume-2>. Acesso em: 23 ago. 2022.
2. ANVISA. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira. Disponível em: <https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/farmacopeia/formulario-fitoterapico/2022-fffb2-versao-13-mai-2022.pdf>. Acesso em: 23 ago. 2022.
3. SIMÕES, C. M. O.; SCHENKEL, E. P.; GRACE G.; MELLO, J. C. P.; MENTZ, L. A.; PETROVICK, P. R. Farmacognosia: Da planta ao medicamento. Florianópolis-SC: Editora UFRGS, 2019.

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