Nome(s) popular(es):

Canela.

Parte da planta com propriedade medicinal (droga vegetal):

A droga vegetal consiste de cascas secas de Cinnamomum verum J.Presl.

Usos medicinais baseados na tradição ancestral (Etnofarmacologia):

Preparações à base das canelas são utilizadas nos casos de falta de apetite, no tratamento de dispepsias, cólicas gastrintestinais leves, plenitude gástrica e flatulência. Também são usados como corretivos de odor e sabor, componentes de bebidas estomáquicas e condimento.

Indicações de uso embasado em evidência científica:

Como auxiliar no tratamento sintomático de queixas gastrointestinais leves; tais como cólicas, distensão abdominal e flatulência. Como auxiliar no alívio sintomático da diarreia leve não infecciosa.

Substâncias responsáveis pela ação terapêutica da espécie:

Embora o componente majoritário dos óleos voláteis da canela-da-china e da canela-do-ceilão seja o mesmo, seu teor varia de acordo com a espécie.

Precauções e advertências:

Uso adulto. Uso contraindicado para pessoas que apresentam hipersensibilidade aos componentes da formulação ou ao bálsamo-do-peru. O uso é contraindicado durante a gestação, lactação e para menores de 18 anos. Se os sintomas digestivos persistirem por mais de duas semanas durante o uso do fitoterápico, o tratamento deverá ser suspenso e um médico deverá ser consultado. Nos casos de diarreia, se os sintomas persistirem por mais de dois dias ou na presença de melena (sangue nas fezes), um médico deverá ser consultado. Podem ocorrer reações cutâneas e em mucosas. Não utilizar em doses acima das recomendadas.

Referências e sugestão de leitura para aprofundamento:

1. ANVISA. Farmacopeia brasileira 6a edição – Volume II – Monografias, Plantas Medicinais. Disponível em: <https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/farmacopeia/farmacopeia-brasileira/6a-edicao-volume-2>. Acesso em: 23 ago. 2022.
2. ANVISA. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira. Disponível em: <https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/farmacopeia/formulario-fitoterapico/2022-fffb2-versao-13-mai-2022.pdf>. Acesso em: 23 ago. 2022.
3. SIMÕES, C. M. O.; SCHENKEL, E. P.; GRACE G.; MELLO, J. C. P.; MENTZ, L. A.; PETROVICK, P. R. Farmacognosia: Da planta ao medicamento. Florianópolis-SC: Editora UFRGS, 2019.

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