Lavanda Inglesa

Nome(s) popular(es):

Lavanda inglesa.

Parte da planta com propriedade medicinal (droga vegetal):

Utilizar a droga vegetal rasurada e seca da Lavandula angustifolia.

Usos medicinais baseados na tradição ancestral (Etnofarmacologia):

Por esse motivo, os óleos voláteis são utilizados como corretivos de odor e sabor na produção de medicamentos.

Indicações de uso embasado em evidência científica:

Como auxiliar no alívio da ansiedade e insônia leves.

Substâncias responsáveis pela ação terapêutica da espécie:

Óleos voláteis com efeito tranquilizante.

Precauções e advertências:

Uso contraindicado para pessoas que apresentam hipersensibilidade aos componentes da formulação. Contraindicado durante a gestação, lactação e para menores de 12 anos, devido à falta de dados adequados que comprovem a segurança nessas situações. O uso da tintura é especialmente contraindicado a gestantes, lactantes, alcoolistas e diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Usar com cuidado em pessoas que apresentam colite e hepatopatia. Esse fitoterápico pode comprometer a capacidade de conduzir e utilizar máquinas, portanto as pessoas em uso deste produto não devem dirigir ou operar máquinas. Como efeitos adversos pode desencadear: sonolência, cefaleia, constipação intestinal, dermatite de contato, confusão mental e hematúria em doses elevadas ou tóxicas, ou em pessoas hipersensíveis. O uso contínuo não deve ultrapassar 15 a 20 dias, podendo ser repetido o tratamento, se for necessário, após 7 dias de intervalo. Usar com cautela em pessoas com úlcera gastroduodenal, síndrome do intestino irritável, doença de Crohn, hepatopatia, epilepsia e doença de Parkinson. Não utilizar em doses acima das recomendadas.

Referências e sugestão de leitura para aprofundamento:

1. ANVISA. Farmacopeia brasileira 6a edição – Volume II – Monografias, Plantas Medicinais. Disponível em: <https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/farmacopeia/farmacopeia-brasileira/6a-edicao-volume-2>. Acesso em: 23 ago. 2022.
2. ANVISA. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira. Disponível em: <https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/farmacopeia/formulario-fitoterapico/2022-fffb2-versao-13-mai-2022.pdf>. Acesso em: 23 ago. 2022.
3. SIMÕES, C. M. O.; SCHENKEL, E. P.; GRACE G.; MELLO, J. C. P.; MENTZ, L. A.; PETROVICK, P. R. Farmacognosia: Da planta ao medicamento. Florianópolis-SC: Editora UFRGS, 2019.